O “Fator Nitroglicerina” e como evoluir com competitividade o seu “ser empresa” para o mundo 4.0.
Nos trabalhos de consultoria e supervisão que desenvolvo nos “seres empresas” e também nas capacitações (cursos, palestras, workshops e treinamentos) que ministro no país (nas entidades e in-company), busco observar e verificar a veracidade do tema hora exposto.
Ao longo dos contatos com os “seres humanos” em suas jornadas cotidianas na busca de atender as necessidades, interesses e objetivos dos demais colaboradores, percebo que, muitas vezes – e que se não se cuidar, vira regra- , seja por:
QUESTÕES HIRÁRQUICAS (estar acima, abaixo, no mesmo nível ou em nenhum mas amigo do “rei” ),
QUESTÕES “PERSONAIS” (de cada pessoa, suas características, atitudes, heranças genéticas, suas personas, históricos e comportamentos) ou
QUESTÕES TEMPORAIS (a compressora relatividade do tempo) acaba-se por se deletar de maneira perigosa e desastrada essa poderosa e integrante parcela do relacionamento – “o desenvolvimento do senso de compromisso colaborativo e cooperativo” – em nome de uma urgência e emergência desnecessária e aqui entre nós, totalmente improdutiva, desmotivadora e pior, com uma única função:
PASSAR O “FATOR NITROGLICERINA” PARA O PRÓXIMO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.
– Ufa!
– Pronto!
– Passei-a para o outro e posso voltar a respirar e continuar minhas atividades!
os reflexos dessa ação egoísta e momentânea posso afirmar com toda certeza… você conhece muito bem!
E o que fazer, então, para eliminar esse “fator nitroglicerina”?
Entendo que um tripé contendo Sistema, Processos e Comunicação é o verdadeiro caminho para se obter uma real evolução competitiva.
Por Sistema estou falando de se usar a T.I.C. (Tecnologia da Informação e da Comunicação) para servir de fonte de referência a todas as atividades realizadas por cada um dos colaboradores.
Já não mais é possível se imaginar qualquer “ser empresa” sem esse necessário e básico recurso, que deve funcionar de maneira integrada e em constante e vivo processo de mudanças e atualizações (incluindo Hardware e Software e Meio).
E mais, de hoje em diante a mobilidade passa a ser o mais novo e decisivo elemento e um grande desafio aos colaboradores responsáveis pela T.I.C. dentro do “ser empresa”.
De forma rápida, vai uma primeira sensação sobre Sistema.
Bem, posso afirmar que ele é tudo, desde você que está lendo isto, portanto um “Sistema Ser Humano”,
sua empresa, portanto o “Sistema Ser Empresa” e,
o desafiador “Sistema Ser Ambiente”, aqui entendido como tudo que não é você nem os outros e muito menos o local de seu trabalho… engloba todo o resto (e que resto, hein!).
Por Processos entende-se que todos os colaboradores, estejam em qualquer departamento ou localidade, devem estar em constante treinamento e educação para desempenharem suas atividades de maneira plena, correta e com retrabalho zero, o que significa zero desperdício de tempo, zero desmotivação e zero dúvidas do que e como fazer.
Além disso, os processos devem ser claros, inteligíveis, padronizados e de fácil acesso, para que motivem os colaboradores a irem além do que já fazem cotidianamente e ampliem suas capacidades e competências, seja em seu departamento, seja em outros.
Apenas para exemplificar a importância que precisa ser adotada, um processo que deve ser parte de cada departamento (e portanto de cada colaborador) é o do Ciclo PDCA, para garantir e desenvolver individualmente (e portanto coletivamente) o necessário e vital senso empreendedor.
Finalmente, por Comunicação estou dizendo da simples e difícil importância do “contar a história”.
Está bem, eu sei, realmente é maçante ter que ficar “contando histórias” (ou
seja, digitando byte a byte no Sistema ou no Bill Gates_Office_da_vida) cada atividade realizada e seu resultado mas, pare e pense…
como é bom quando você acessa uma informação e encontra lá não somente o que buscava, mas um detalhe ou dica a mais, que vai lhe ajudar a dar o próximo passo ou a tomar a decisão, concorda?
Ao se decidir por transformar o “fator nitroglicerina” em “desenvolvimento do senso de compromisso colaborativo e cooperativo” é necessário contar com a ajuda externa de consultor (aquele que sente de fora e provoca de dentro).
E, desenvolver um plano de ação que conte com a participação verdadeira, completa e permanente de, pelo menos, os principais colaboradores, fornecedores e sem dúvida, seus clientes, tanto internos quanto externos e superar o antigo e ultrapassado conceito de que “eles não sabem de nada e nunca vão entender o que é isso”, para construir uma evolução competitiva realista e vencedora.