Brasil: nossa indústria e, informações sobre crise e inovação. Os três focos que devemos atacar. RÁPIDO!!
Os efeitos da notícia da saída da FORD do Brasil e uma leitura muito forte e valiosa sobre nossa história quando se trata de indústria.
Vale lembrar que após a notícia da saída da montadora, a GENERAL MOTORS – GM DO BRASIL – anunciou investimentos de R$ 10.000.000.000,00 por aqui.
Uma entrevista que vale ser guardada (por isso aqui está) e lida e relida com muita atenção para compreendermos os reflexos no presente e realinhar nossas estratégias e planejamentos futuros.
Tanto para as políticas nacionais quanto para as empresas.
Seguem dois parágrafos (os negritos são meus) que destaquei e, o link de acesso para a entrevista completa:
Marcos Lisboa: lições da saída da Ford do Brasil – por Geraldo Samor e Pedro Arbex da BRAZIL JOURNAL:
… Esse problema é ainda maior no Brasil.
Cada vez mais o capital humano e a qualificação de mão de obra são valorizados no mundo e nós não preparamos a nossa sociedade.
O Brasil descuidou da educação de qualidade e o resultado disso é que muitos brasileiros terão empregos de má qualidade no futuro.
… De novo: nosso grande drama é que não faltaram políticas industriais muito agressivas nos anos 50 e 70, curiosamente seguidas de graves crises nos anos 60 e 80.
Olha o fracasso que foram as intervenções a partir de 2008. Todas deram errado. Precisamos refletir sobre isso.
Foi assim com a Petrobras e com as refinarias.
Foi assim com as regras de conteúdo nacional para vários setores.
Foi assim com o Inovar Auto.
Estimulamos muitas fábricas no Brasil que eram caras, ineficientes e que não eram rentáveis.
Acesse toda a entrevista em https://braziljournal.com/marcos-lisboa-licoes-da-saida-da-ford-do-brasil
Meu sincero parecer sobre esse momento e o que precisamos – como brasileiros cientes e conscientes – buscar rapidamente, no mínimo, com foco em governos:
GOVERNOS
São 521 anos e já não mais é possível conviver com um Estado (federal, estadual e municipal) sanguessuga.
AÇÕES IMEDIATAS:
1. FIM DO FORO PRIVILEGIADO: errou… cadeia
2. FIM DO FUNDO PARTIDÁRIO: excrescência estúpida
3. FIM DO FUNDO ELEITORAL: não quero bancar picaretas
4. FIM REELEIÇÕES: cumpriu seu dever … abraços!
5. REFORMA POLÍTICA: voto aberto nas casas legislativas; transparência de ações; fim do voto obrigatório; voto impresso; fim da aposentadoria instantânea
6. REFORMA FISCAL: imbecilidade péssima
7. REFORMA TRIBUTÁRIA: menos tributos = mais arrecadação
8. APRIMORAR REFORMA DA PREVIDÊNCIA: políticos, ministros do STF, militares e servidores públicos ter as mesmas regras, ganhos e benefícios dos trabalhadores da iniciativa privada.
É o mínimo que devemos exigir daqueles que (dizem) nos representar.
EMPRESAS
Com relação ao foco empresarial – empresários, diretores, conselhos, investidores – é fundamental incluir no planejamento estratégico um percentual para aplicações permanentes em:
1. TREINAMENTOS: constantes dos profissionais em suas funções … capacitar para produtividade plena.
2. P&DI: Pesquisa & Desenvolvimento de Inovações … que tal uma “Caixa de Sugestões Ativa” e que reconheça tanto os geradores de ideias quanto os que dela se apropriam e mostram ganhos.
3. TECNOLOGIA: Investimento em novas e aprimoradas soluções TIC.
4. AÇÃO EM TIMES: Fomentar a vivência das pessoas da empresa para atuarem em Times, com projetos diversos e multiprofissional para o desenvolvimento de competências gerenciais e debates sadios dos pontos de vista diferentes e divergentes (aceitar que vão errar para atingirem os resultados esperados).
5. QUALIDADE TOTAL: Aplicação da qualidade e Senso Sistêmico, muito além de simplesmente produtos acabados ou serviços incríveis.
Nosso país é imenso e riquíssimo.
Nosso potencial territorial é extraordinário – veja acima quantos países cabem aqui!!!
E mais … vivemos em um ponto azul brilhante dentro de um Universo infinito.
Precisamos adotar de maneira prática as novas atribuições que gritam e se tornarão divisores entre mercado e empresas:
ESG sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa.
ODS sigla para objetivos de desenvolvimento sustentável.
Compliance – Conformidade conjunto de disciplinas a fim de cumprir e se fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição e de sua empresa, bem como evitar, detectar e tratar quaisquer desvios ou inconformidades que possam ocorrer. E,
Senso Sistêmico desenvolver sensibilidade sistêmica para compreensão de que você, eu e cada Ser Humano do planeta está envolvido em sistemas e, com isso, cada ação de qualquer sistema provoca reações nos demais e retorna ao gerador desta ação.
Por gentileza, se esqueci alguma ação para nos tornar nosso país e sua empresa valiosas, deixe nos comentários.